À cerca de cem milhões de anos atrás, um asteroide pertencente à cintura de asteroides entre Marte e Júpiter alterou a sua rota, o que resultou na colisão deste com um outro asteroide. Um dos fragmentos resultantes desta colisão, com cerca de 10 quilômetros de comprimento, começou a navegar em direção à Terra. Era de esperar que a Lua, como já muitas vezes fizera, o impedisse de chegar à Terra, pois muitas vezes os meteoros embatem contra a Lua, deixando assim fora de perigo o nosso planeta. Porém, isto não aconteceu e o fragmento de rocha em questão continuou o seu percurso em direção ao “Planeta Azul”. Em apenas quatro minutos, o asteroide atravessou o Oceano Atlântico, aproximando-se cada vez mais do Golfo do México, onde várias espécies de dinossauros habitavam, preocupados apenas em arranjar alimento e abrigo. Porém, em breve as suas preocupações alterar-se-iam radicalmente.
À medida que o meteorito se aproximava, a uma velocidade elevadíssima, do solo terrestre, a luz produzida devido à velocidade que este atingira podia ser comparada à de vários sóis e foi suficiente para cegar os dinossauros que se encontravam mais perto do meteorito. Este acaba então por embater com a superfície terrestre, nas águas rasas do Golfo do México e desintegra-se apenas numa fração de segundo. As elevadas temperaturas provocadas pelo meteorito levam a água presente na pele dos dinossauros mais próximos à zona onde se deu o impacto a aquecer, chegando até a ferver, o que acabou depois por os levar à morte.
O impacto que este meteorito causou nos dinossauros não se ficou apenas por aqueles que se encontravam perto do local onde a queda ocorreu: ao atingir o planeta terra, o meteorito fragmentou-se em inúmeras rochas pequenas muito quentes, que devido ao impulso do meteorito saltaram a uma grande altitude, atingindo depois os dinossauros, principalmente os que se encontravam no ar, a voar, pois foram atingidos como que por uma “chuva de rochas”, ferindo-os e provocando a sua queda.
Cerca de oito minutos após o impacto, forma-se uma nuvem de fogo, que se espalha rapidamente, e com ela também uma nuvem de pó a elevadas temperaturas que se vai alastrando, cobrindo grande parte do planeta e atingindo inúmeros dinossauros com esta “chuva de rochas”. Esta tempestade chegou a atingir uns incríveis 50ºC.
Passados noventa minutos desde a queda do meteorito, a temperatura na Mongólia atingira os 150ºC, tornando difícil a sobrevivência daqueles que não arranjaram abrigo em cavernas, grutas ou outro sítio fresco. O número de dinossauros mortos atingiu números bastante elevados, o que favoreceu os animais carnívoros, no que toca à procura de alimento.
O calor intenso da nuvem de gases e poeira gerada deixa um rasto de incêndios por onde quer que passe. A pressão do ar aumenta também, criando um vácuo que puxa as chamas em várias direções, tornando difícil a fuga dos Tiranossauros - Rex (nomeadamente) que, mesmo conseguindo atingir o dobro da velocidade das chamas, não se conseguem manter a salvo por muito tempo, devido ao seu grande porte físico.
Na Mongólia, cerca de cinco horas após o impacto do meteorito, a temperatura à superfície terrestre (que se encontrava demasiado alta para a sobrevivência dos dinossauros) começa a descer e os dinossauros sobreviventes, que se tinham conseguido abrigar em grutas mais frescas, começam a sair em busca de alimento, pois muitos já não comiam desde que o desastre tomara início. Quando menos o esperavam, os dinossauros são surpreendidos por uma súbita tempestade de areia, que impossibilita aqueles que se encontravam mais longe de um abrigo de escaparem vivos, pois foram “engolidos” pela tempestade e quanto mais esforço faziam para respirar, mais areia lhes entrava nos pulmões, resultando na morte por asfixiamento.
Entretanto, uma ilha é avistada por estes seres, agora esfomeados, ilha esta que parece não ter sido afetada pelos estragos causados pela queda do meteorito. Como que por milagre, as águas que separavam os dinossauros desta ilha começam a recuar, permitindo-lhes um acesso seco e seguro à mesma, onde alimento e segurança lhes pareciam garantidos. No entanto, este recuo das águas devia-se apenas à deslocação das rochas sedimentares nas águas mais profundas, por causa da grande cratera formada aquando da queda do meteorito. Quando já alguns dinossauros se estavam a dirigir a essa ilha, as águas do mar ganham um grande impulso e avançam rapidamente em direção a terra, avançando por entre as florestas, devastando tudo à sua passagem e afogando os dinossauros: o meteorito tinha então dado origem a um super-tsunami, que tomou a vida a dezenas de dinossauros e outros seres vivos.
A energia presente na crosta terrestre, causada pela queda do meteorito, faz com que as rochas do interior da Terra (em estado líquido) tenham a necessidade de subir até à superfície, sendo expelidas pelas crateras vulcânicas. O meteorito tinha então originado a erupção vulcânica, o que explica a ligação entre as duas teorias aceites atualmente para a extinção dos dinossauros (a do impacto do meteorito e a do vulcanismo ativo), pois uma deu início à outra.
Segundo este filme, a morte do último dinossauro da Mongólia deu-se devido à grande quantidade do gás sulfeto de hidrogênio que borbulhava à superfície terrestre. Este gás provou então a sua capacidade de paralisar os pulmões, deixando este último dinossauro sem respirar, levando-o à morte certa.
No Noroeste do Pacífico, a fome destes seres gigantes leva-os naturalmente a conflitos entre carnívoros e herbívoros, bem como entre herbívoros, pois a escassez de alimento fez com que os herbívoros fossem a última opção para os carnívoros. Como os incêndios devastaram florestas e matos inteiros, aos herbívoros restam apenas alguns bustos de ervas. Os sobreviventes às elevadíssimas temperaturas, aos incêndios e a todos os desastres a que a queda do meteorito levou, morrem então devido a necessidades básicas, como a procura de alimento e a fome.
Um pouco por todo o mundo, alguns dinossauros sobreviventes tentam recomeçar a sua vida, o que, porém, se demonstra impossível, mesmo em condições atmosféricas razoáveis. Isto porque os dinossauros, bem como a maioria das espécies, necessitam de uma vida em comunidade para sobreviver. Extinguiram-se então os dinossauros e começaram a surgir as plantas, que proporcionaram uma atmosfera propícia ao desenvolvimento da vida no Planeta Terra.
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